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Como fazer os líderes da empresa brilharem no palco (mesmo que não sejam bons oradores)

  • Writer: Thamires Silva
    Thamires Silva
  • May 11
  • 6 min read

Nem todo líder nasceu para o palco. E tudo bem.

Mas em uma convenção de vendas, onde cada detalhe comunica, deixar os líderes da empresa escondidos nos bastidores pode ser uma oportunidade desperdiçada.

Quando um gestor sobe ao palco, mesmo que a fala seja breve, mesmo que o microfone pese nas mãos, ele representa muito mais do que seu cargo. Representa a cultura da empresa, a força do time e o compromisso com cada pessoa presente naquele auditório.

Neste artigo, vou mostrar como fazer os líderes brilharem no palco, mesmo que eles não tenham perfil de orador. Porque com a preparação certa, o apoio adequado e os formatos mais inteligentes, até a fala mais tímida pode virar um momento marcante no seu evento.

Uma fala simples, quando sincera, pode marcar mais do que um discurso ensaiado.
Uma fala simples, quando sincera, pode marcar mais do que um discurso ensaiado.

Por que colocar líderes no palco?

Uma convenção é mais do que um encontro.

É um palco simbólico onde se reforçam valores, visões e exemplos. E não há símbolo mais forte do que ver os próprios líderes da empresa em cena.

Quando um diretor, gerente ou coordenador se apresenta diante da equipe, algo poderoso acontece: a liderança ganha rosto, voz e presença.

O público se sente valorizado, representado, próximo da gestão. É como se a empresa dissesse: “estamos aqui, junto com vocês.”

Além disso, a presença dos líderes no palco ajuda a fortalecer a cultura interna, a alinhar expectativas e a inspirar comportamentos. Mesmo que a fala seja simples, o gesto é gigante.

O desafio: nem todo líder é orador

Se colocar no centro dos holofotes pode ser desconfortável, especialmente para quem está acostumado a liderar pelos bastidores. E é comum que muitos líderes não se sintam confiantes para falar em público.

Eles podem ser ótimos com números, gestão e estratégia... mas travam quando precisam transformar tudo isso em palavras diante de uma plateia.

A boa notícia? Eles não precisam virar palestrantes. A ideia não é que os líderes “roubem a cena” com performances teatrais. O objetivo é que apareçam como são: reais, humanos, acessíveis.

Com preparo e criatividade, é possível fazer com que até o mais introspectivo dos gestores contribua de forma significativa para o evento — sem se sentir forçado, desconfortável ou fora do seu papel.

Preparação é tudo: ensaio, roteiro e apoio

Não existe mágica: até os grandes oradores treinam. E para líderes que não têm familiaridade com o palco, a preparação faz toda a diferença entre uma fala travada e um momento memorável.

Aqui, vale pensar em três pilares:

Roteiro objetivo: um texto claro, direto e alinhado com o estilo do líder. Nada de frases de efeito copiadas do Google. O ideal é que soe natural, como se ele estivesse conversando com a equipe no corredor.

Ensaio guiado: treinar a fala algumas vezes, com feedbacks leves e práticos, ajuda a construir segurança. Se possível, simule o ambiente da apresentação — com microfone, slides, iluminação e até mesmo no próprio auditório, um dia antes do evento. Nem sempre isso é viável, mas quando é, faz uma diferença enorme na confiança de quem vai subir ao palco.

Apoio nos bastidores: equipe técnica preparada, orientações simples de postura e respiração, cronômetro visível... são detalhes que acalmam o nervosismo e evitam improvisos perigosos.

Com esse cuidado, mesmo líderes mais tímidos conseguem subir ao palco com mais tranquilidade e sair de lá aplaudidos.

Formatos que ajudam (e protegem) o líder

Nem todo mundo precisa subir sozinho no palco com um microfone na mão. Existem formatos que ajudam o líder a se sentir mais confortável e que, de quebra, tornam o momento ainda mais interessante para o público.


Aqui vão algumas ideias que funcionam muito bem:

Entrevista no estilo talk show: alguém faz perguntas e o líder apenas responde, de forma leve e espontânea.

Bate-papo em dupla ou trio: junto com outro líder ou com o próprio palestrante, o líder pode participar de uma conversa guiada.

Painel de líderes: colocar mais de um gestor para falar juntos reduz a pressão individual e traz dinamismo.

Leitura de um texto emocional: uma mensagem de agradecimento, um depoimento sincero ou uma homenagem — às vezes, ler algo bem escrito já emociona mais do que improvisar.

Vídeo gravado com edição: se o palco for realmente um desafio, o líder pode aparecer em vídeo, em um ambiente mais confortável, com tempo para gravar com calma.

O segredo está em encontrar o formato que valoriza a autenticidade do líder, sem exigir que ele seja algo que não é.

O poder do storytelling: mais verdade, menos formalidade

Se tem algo que encanta uma plateia mais do que um bom orador... é uma boa história. Mesmo líderes que não têm experiência em falar em público podem emocionar e inspirar se souberem compartilhar uma vivência real.

Um caso marcante da equipe.

Um momento de superação.

Um aprendizado difícil.

Uma conquista do time.

Storytelling é isso: transformar experiências em conexão.

E quanto mais pessoal e verdadeiro, melhor. Não precisa ser ensaiado demais, nem perfeito. Às vezes, um tropeço na fala ou um silêncio carregado de emoção comunica mais do que mil palavras bem decoradas.

Mais do que ouvir uma liderança técnica, o time quer ouvir um ser humano de verdade. E é aí que o storytelling entra como ponte entre o palco e o coração da plateia.

O apoio técnico que faz diferença

Um líder pode até estar nervoso, mas se o ambiente estiver preparado, a experiência no palco se torna muito mais tranquila (e impactante).

Aqui, o bastidor é tão importante quanto a fala. Veja alguns recursos técnicos que ajudam o líder a brilhar:

Iluminação bem direcionada: ajuda na presença de palco e reforça o destaque do momento.

Teleprompter ou cola discreta: evita brancos e dá segurança sem comprometer a naturalidade.

Trilha sonora suave: pode entrar na abertura ou encerramento da fala, gerando emoção e reforçando o clima.

Orientação de palco: saber onde andar, onde olhar, como segurar o microfone... detalhes que fazem o líder se sentir mais seguro.

Direção de tempo: cronômetro visível ou sinalização discreta para que o líder não se perca no tempo e mantenha o ritmo.

A soma desses elementos transforma o medo de se apresentar em uma sensação de missão cumprida.

E mais: transmite ao público uma imagem de organização, profissionalismo e cuidado.

Erros comuns que devem ser evitados

Mesmo com as melhores intenções, alguns deslizes podem transformar a fala de um líder em um momento desconfortável, tanto para ele quanto para o público. Saber o que evitar é tão importante quanto saber o que fazer.

Aqui vão os erros mais comuns (e fáceis de prevenir):

Improvisar sem preparo: parece autêntico, mas costuma resultar em discursos confusos, longos ou sem foco.

Decorar um texto robótico: a fala fica mecânica, sem emoção, e o público percebe.

Exagerar nos slides: muitos dados técnicos ou excesso de texto nos slides distraem e entediam.

Fala longa demais: a atenção do público tem limite. Fala boa é fala que termina antes de cansar.

Fingir ser alguém que não é: tentar parecer um showman quando o estilo é mais introspectivo soa forçado, e tira a verdade da mensagem.

Evitar esses tropeços já aumenta (e muito) as chances do líder se sair bem — mesmo que ele não se sinta um “natural do palco”.

Quando o líder se conecta, o time vibra

No fim das contas, não é sobre performance. É sobre presença.

Quando um líder sobe ao palco e se mostra de verdade, algo acontece na plateia. O time se sente mais próximo. A confiança aumenta. A cultura se fortalece. Mesmo que a fala seja simples, quando vem do coração, ela ecoa muito além do auditório. Porque o brilho de um líder não está em frases de impacto, mas na coragem de aparecer com humanidade, com propósito, com verdade.

E se for com apoio, preparo e sensibilidade, melhor ainda.

Muito além do microfone

Fazer os líderes da empresa brilharem no palco não é sobre transformar gestores em palestrantes. É sobre dar voz a quem inspira no dia a dia. É sobre mostrar que liderança não vive só nos relatórios, mas também no olhar, na escuta e na coragem de se conectar com o time.

Com os formatos certos, uma boa preparação e um pouco de criatividade, até os líderes mais tímidos podem protagonizar momentos memoráveis.

E se você está organizando uma convenção de vendas e quer transformar esse tipo de momento em algo marcante conte com quem entende do assunto.

Leandro Branquinho, especialista em vendas e liderança, tem ajudado empresas de todo o Brasil a criar eventos com impacto real.

Leandro Branquinho, especialista em vendas e liderança, com mais de 20 anos de experiência em palestras por todo o Brasil.
Leandro Branquinho, especialista em vendas e liderança, com mais de 20 anos de experiência em palestras por todo o Brasil.

Com palestras dinâmicas, interativas e totalmente conectadas com a realidade do time de vendas, ele pode elevar a sua convenção a outro nível.

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