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Contratar palestrante de vendas: o guia completo para convenções

  • Writer: Thamires Silva
    Thamires Silva
  • Oct 14
  • 11 min read

Contratar um palestrante parece simples.

Mas entre o “queremos alguém bom” e o “uau, foi inesquecível”, existe um caminho cheio de decisões que podem definir o sucesso ou o fiasco de uma convenção.

Em um mercado de eventos que cresce ano após ano, com cada vez mais profissionais disputando espaço nos palcos corporativos, escolher o palestrante certo virou uma missão estratégica.

E, ainda assim, muita gente continua tratando o processo como se fosse um detalhe de última hora.

O resultado? Palestras genéricas, mensagens que não conversam com o público e investimentos que poderiam render muito mais impacto.

Mas não precisa ser assim.

Com planejamento, clareza e os passos certos, é possível transformar a contratação de um palestrante em uma experiência segura, inspiradora e memorável, tanto para a empresa quanto para o público.

Passo 1 – Comece pelo porquê: defina o objetivo da palestra

Antes de pensar em nomes, cachês ou formatos, existe uma pergunta que muda tudo: por que essa palestra vai acontecer?

Parece simples, mas é justamente onde muitas empresas erram. Elas correm para escolher quem vai subir ao palco, sem saber exatamente o que esperam que ele diga.

Uma palestra não é só um momento da programação.

Ela é uma ferramenta de comunicação, e toda ferramenta precisa ter um propósito claro.

O evento quer inspirar o time, ensinar uma técnica, celebrar resultados ou aliviar tensões depois de um período difícil?

Cada resposta muda completamente o tipo de palestrante que você vai precisar.

Tente resumir o propósito da palestra em uma frase.

Pode parecer um exercício simples, mas é essa frase que vai servir de bússola para todas as próximas decisões, desde o estilo do palestrante até o tom da comunicação interna do evento.

Um exemplo prático:

“Queremos uma palestra que motive o time comercial a buscar metas mais altas sem perder o equilíbrio emocional.”

Pronto: agora você já sabe que precisa de alguém com autoridade em vendas, energia no palco e fala inspiradora, mas também conhecimento sobre comportamento humano.

Definir o “porquê” é o primeiro passo para garantir que a palestra não seja apenas bonita, mas necessária.

Passo 2 – Escolha o tipo de palestrante que faz sentido para o momento

Nem todo palestrante serve para todo evento.

E esse é um erro mais comum do que parece.

Cada convenção tem um clima, uma necessidade e uma mensagem diferente. Por isso, antes de escolher quem vai falar, é importante entender o tipo de energia que o seu evento precisa receber.

Existem palestras motivacionais, voltadas a inspirar e levantar o astral do time; técnicas, focadas em conteúdo prático e aplicável no dia a dia; comportamentais, que tratam de atitude, propósito e valores; e até palestras-show, que unem humor, storytelling e interação para deixar o público em estado de encantamento.

Nenhum formato é melhor que o outro.

O segredo está em combinar o tipo certo de entrega com o momento certo da empresa.

Um exemplo prático:

  • Se a equipe está desmotivada, talvez seja hora de uma palestra que reacenda o propósito.

  • Se o desafio é aumentar resultados, o ideal pode ser alguém com vivência de vendas e foco em performance.

  • Se o evento celebra conquistas, um tom mais inspirador e leve faz mais sentido.

Vale lembrar que o estilo do palestrante conta tanto quanto o conteúdo.

Antes de decidir, assista a vídeos curtos, reels ou trechos de convenções anteriores. Observe se o tom combina com o perfil do público, e com a cultura da empresa.

Afinal, o melhor palestrante do mundo pode parecer deslocado se o clima da convenção não combinar com o ritmo dele.

Dica: Escolha quem fala a mesma “língua emocional” do seu público.

O que conecta não é o microfone, é a empatia.

Passo 3 – Como encontrar palestrantes confiáveis

Depois de definir o propósito e o tipo de palestra, chega o momento mais decisivo: encontrar o palestrante certo.

E é aqui que muita gente tropeça.

A pressa em preencher a agenda do evento faz com que empresas escolham com base em indicações superficiais, vídeos antigos ou pior apenas no número de seguidores.

Mas contratar um palestrante é diferente de contratar um influenciador.

É uma decisão estratégica que representa a voz da empresa no palco.

Por isso, comece sua busca em fontes seguras:

  • Plataformas especializadas em convenções corporativas,

  • Agências de palestrantes com histórico comprovado;

  • Indicações de outras empresas que já realizaram eventos de porte semelhante;

  • O próprio LinkedIn, onde muitos profissionais compartilham vídeos, artigos e cases.

Evite nomes que não tenham material público disponível.

Ver vídeos curtos é essencial para entender ritmo, tom, didática e energia de palco.

Dica: desconfie de portfólios “vazios” ou genéricos demais.

Bons palestrantes sempre têm registros, depoimentos ou apresentações anteriores que mostram sua entrega real.

Outro ponto importante é verificar coerência entre o discurso e o histórico profissional.

Um palestrante que fala sobre vendas, por exemplo, precisa ter vivido o universo comercial, e não apenas estudado o tema.

Checklist rápido para avaliar credibilidade:

  1. Possui vídeos ou apresentações recentes?

  2. Já palestrou para empresas do mesmo porte ou segmento?

  3. Tem depoimentos ou cases publicados?

  4. Demonstra coerência entre discurso e prática?

Ao seguir esses critérios, você reduz o risco de surpresas e aumenta as chances de acertar em cheio na escolha.

Porque confiança, quando o assunto é palco, não se improvisa, se constrói com pesquisa.

Passo 4 – Monte uma shortlist inteligente

Agora que você já sabe o que procura e onde procurar, é hora de organizar as opções.

Em vez de se perder em dezenas de nomes, monte uma shortlist enxuta e estratégica, de três a cinco palestrantes.

Esse é o ponto em que a escolha começa a sair do campo da emoção e entra no campo da razão.

Liste cada nome com seus principais diferenciais:

  • Autoridade no tema (vivência real ou conhecimento técnico?)

  • Estilo de comunicação (energético, reflexivo, provocador, divertido?)

  • Conexão com o público (a linguagem combina com o perfil do seu time?)

  • Capacidade de personalização (ele adapta o conteúdo ou entrega uma palestra “de prateleira”?)

  • Custo-benefício (o investimento faz sentido diante do impacto esperado?)

Dica prática: Crie uma pequena planilha de comparação.

Nela, atribua notas de 1 a 5 para cada critério.

No fim, o ranking vai te mostrar com mais clareza quem realmente se encaixa no propósito do evento.

Se possível, envolva outras pessoas no processo: RH, marketing, líderes de equipe ou o organizador da convenção.

A visão de diferentes áreas ajuda a equilibrar razão e emoção na decisão final.

E lembre-se: escolher um palestrante não é apenas escolher um nome.

É escolher quem vai representar a voz e o espírito da empresa naquele palco.

✅ Checklist rápido – Sua shortlist está pronta se:

☐ Você tem 3 a 5 nomes alinhados com o propósito do evento. ☐ Assistiu a vídeos e analisou depoimentos de cada um. ☐ Comparou estilos e propostas de entrega. ☐ Avaliou investimento e disponibilidade. ☐ Consegue justificar sua escolha com base em dados, e não em intuição.

Passo 5 – Faça um briefing completo

Um bom briefing é o coração de qualquer palestra bem-sucedida.

É ele que conecta o que a empresa precisa ouvir com o que o palestrante vai dizer no palco.

Quando esse alinhamento é bem feito, o resultado é uma palestra viva, contextualizada e com exemplos que fazem o público pensar: “isso é exatamente o que estamos vivendo aqui”.

Mas quando o briefing é mal conduzido ou simplesmente ignorado, o risco é grande: mensagens genéricas, piadas fora de contexto e discursos que não conversam com a realidade da equipe.

Por isso, o briefing precisa ir além do básico.

  • Deve incluir informações como:

  • Tema central e propósito da convenção

  • Perfil do público (cargo, faixa etária, tempo de empresa, desafios atuais)

  • Tom desejado (técnico, inspirador, descontraído etc.)

  • Duração e formato da palestra

  • Resultados esperados após o evento

Dica prática: envie também materiais da empresa, como vídeos, campanhas, ou dados de desempenho. Quanto mais o palestrante conhecer o universo da equipe, mais autêntica será a entrega.

E aqui entra um diferencial dos profissionais de alto nível: o briefing reverso.

É quando o próprio palestrante faz perguntas, busca entender o momento da empresa e propõe ajustes no tema para se conectar de forma real com o público.

Um exemplo disso é o Leandro Branquinho, palestrante de vendas e liderança.

Antes de cada palestra, ele realiza reuniões de briefing com o cliente para conhecer o contexto da empresa, o perfil dos colaboradores e o desafio que precisa ser resolvido. Com base nisso, ele adapta o conteúdo, o tom e até os exemplos usados no palco, o que garante uma experiência personalizada e relevante para cada público.

  • Briefing é o mapa da palestra.

  • Briefing reverso é o sinal de que você contratou alguém que realmente se importa com o resultado.

Passo 6 – Avalie o custo-benefício com critério

Depois de alinhar objetivos e briefing, chega à etapa que costuma gerar mais dúvidas: quanto investir em um palestrante.

E aqui vai uma verdade que muita gente esquece: palestra não é gasto, é investimento. Mas, como todo investimento, precisa ser analisado com critério.

O valor de uma palestra pode variar por vários motivos:

  • Reconhecimento e tempo de mercado do palestrante;

  • Duração e formato (presencial, online, híbrido);

  • Personalização do conteúdo;

  • Deslocamento, hospedagem e logística;

  • Materiais ou bônus entregues no pós-evento.

Por isso, o ideal é avaliar o custo pelo impacto esperado, e não apenas pelo preço.

Um palestrante que entende o contexto da empresa, personaliza o discurso e engaja o público entrega muito mais valor do que alguém que repete o mesmo roteiro em todo evento.

Lembre-se: o barato pode sair caro, principalmente quando o evento é a vitrine da cultura e dos valores da empresa.

Mas isso não significa aceitar qualquer proposta sem negociar.

É totalmente possível e saudável conversar sobre condições e alinhar expectativas com transparência e respeito.

Dicas de negociação saudável:

  • Evite pedir descontos abusivos: isso desvaloriza o profissional e pode comprometer a qualidade da entrega.

  • Prefira ajustar formato, tempo ou benefícios (por exemplo, incluir um conteúdo pós-evento em vez de reduzir o valor).

  • Sempre peça proposta formal e contrato detalhado antes de confirmar.

  • Avalie o custo total da experiência (mensagem, impacto, logística), e não apenas o cachê isolado.

Um bom palestrante não vende minutos de fala.

Ele vende conexão, transformação e resultado.

E quando essa entrega é percebida pela equipe, o retorno do investimento aparece, em motivação, performance e propósito renovado.

Passo 7 – Formalize o contrato com segurança

Definir o palestrante é só metade do caminho.

A outra metade e tão importante quanto é garantir que tudo esteja bem alinhado no papel.

O contrato é o que transforma uma boa conversa em um acordo seguro.

É ele que protege tanto a empresa quanto o palestrante, evitando mal-entendidos e imprevistos que podem comprometer o evento.

Por mais simples que pareça, essa é uma etapa que ainda passa despercebida em muitas convenções. Mas, quando o evento envolve investimento financeiro e uma marca em destaque no palco, a formalização é indispensável.

O contrato deve conter, pelo menos:

  • Data, local e horário da palestra (com margens de tolerância, se houver deslocamento);

  • Tempo de duração e formato (presencial, online ou híbrido);

  • Valores e condições de pagamento;

  • Política de cancelamento e reagendamento;

  • Uso de imagem e gravação (se a palestra for registrada);

  • Regras de hospedagem e deslocamento, se aplicável.

Dica prática: se a empresa tiver equipe jurídica, vale uma revisão antes da assinatura.

Caso contrário, leia o documento com calma e tire todas as dúvidas por escrito, transparência evita ruídos.

Também é importante confirmar detalhes logísticos e técnicos: microfone, projetor, palco, som, tempo de passagem de som, e se o palestrante precisa levar material próprio.

Esses detalhes parecem pequenos, mas garantem que tudo ocorra sem estresse no grande dia.

  • Contrato bem feito = tranquilidade antes, durante e depois do evento.

  • O que fica claro no papel, raramente vira problema depois.

Passo 8 – Cuide da experiência no dia da palestra

O grande dia chegou.

O palestrante está confirmado, o público ansioso, a programação ajustada.

Mas ainda há um último passo, e ele é crucial: garantir que a experiência no dia aconteça sem ruídos.

Muita gente acredita que o sucesso da palestra depende só do conteúdo.

Mas, na prática, a estrutura e o clima do evento influenciam tanto quanto as palavras ditas no palco.

Um som que falha, um microfone que não liga ou uma tela que não projeta corretamente são detalhes que podem quebrar o ritmo e tirar o brilho da apresentação.

Por isso, teste todos os equipamentos com antecedência: microfone, projetor, som, iluminação e vídeo de apoio.

Se for uma palestra online, teste também conexão, enquadramento e áudio.

Dica prática: sempre tenha um plano B — um microfone reserva, um cabo extra, uma cópia da apresentação em outro pendrive.

Isso evita improvisos de última hora e mostra profissionalismo.

Outro ponto que parece pequeno, mas faz diferença enorme, é cuidar do conforto do palestrante. Afinal, ele estará ali dedicando tempo, energia e voz para inspirar a sua equipe.

Providencie água no palco ou próximo ao local da fala, e garanta que haja um ponto de apoio reservado para o palestrante antes e depois da apresentação.

Pequenos gestos assim fazem o convidado se sentir acolhido, e isso reflete diretamente na entrega.

Lembre-se: o palestrante que se sente bem recebido entrega mais do que uma fala, ele entrega conexão.

No dia do evento, alinhe também o cronograma com a equipe de bastidores: tempo de fala, sinal de encerramento, pausas para aplausos e transição entre blocos.

Tudo isso mantém o ritmo fluido e evita atrasos que possam comprometer a experiência do público.

Tendências do mercado de palestras corporativas

O mundo das palestras corporativas está mudando, e rápido.

As empresas já não buscam apenas quem fala bem no palco. Elas querem experiências que inspiram ação, geram conexão e entregam resultado real.

Entre as principais tendências que vêm ganhando força, estão:

1.      Palestras híbridas e interativas

O formato online veio pra ficar, e agora muitas convenções apostam em modelos híbridos, com público presencial e transmissão simultânea.

Além disso, cresce a demanda por palestrantes que dominam o digital e conseguem manter o mesmo impacto tanto na tela quanto no palco.

2.      Conteúdos sob medida e participativos

Sai o discurso pronto, entra a personalização.

As empresas valorizam palestrantes que estudam o público, adaptam exemplos e criam momentos de interação durante a apresentação.

Quando o público participa, a mensagem se fixa com muito mais força.

3.      Temas que equilibram performance e propósito

A nova geração de profissionais busca mais do que metas: busca sentido.

Por isso, palestras sobre propósito, equilíbrio emocional, liderança empática e vendas humanas estão entre as mais procuradas.

É o equilíbrio entre resultado e bem-estar que faz a mensagem durar.

Erro fatal: contratar só pelo nome?

É tentador escolher um palestrante famoso.

O nome conhecido causa impacto, enche os olhos e parece garantir sucesso automático. Mas, na prática, fama não é sinônimo de conexão.

Um grande nome pode até lotar a plateia, mas isso não significa que vai falar o que seu time precisa ouvir.

E uma palestra descolada da realidade da empresa, por mais bonita que pareça, não deixa aprendizado duradouro.

Lembre-se: uma boa palestra não é medida pela quantidade de seguidores, mas pela profundidade da transformação que ela provoca.

A melhor escolha nem sempre é a mais famosa. É a mais coerente. Aquela que entrega conteúdo, energia e verdade na medida certa para o seu público.

Contratar um palestrante é escolher uma voz que representa sua empresa

Contratar um palestrante não é apenas preencher um espaço na programação.

É escolher uma voz que vai representar a essência da sua empresa diante de quem faz tudo acontecer: o seu time.

Uma boa palestra é mais do que um discurso inspirador, é um ponto de virada. É aquele momento em que a equipe se enxerga, se emociona, se motiva e sai do evento com a sensação de que algo mudou.

E, como todo ponto de virada, isso não acontece por acaso.

Acontece quando há planejamento, critério e intenção em cada etapa: desde o propósito definido no início até o cuidado com o microfone testado e a água colocada no palco.

Cada detalhe comunica o quanto a empresa valoriza sua mensagem e seu público.

E quando essa mensagem é conduzida por alguém que realmente entende o que fala e acredita no que diz, o impacto ultrapassa o palco e chega ao cotidiano da equipe.

Uma palestra pode durar uma hora, mas o efeito dela pode transformar uma cultura.


Leandro Branquinho, especialista em vendas e liderança, com mais de 20 anos de experiência em palestras por todo o Brasil.
Leandro Branquinho, especialista em vendas e liderança, com mais de 20 anos de experiência em palestras por todo o Brasil.

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